Durante o “Internation Academy Day”, evento que ocorreu na última sexta-feira (26), no Projac, no Rio de Janeiro, Carlos Henrique Schroder, diretor-geral da Globo, comentou sobre o atual momento da emissora.
Questionado a respeito da baixa audiência de “Babilônia” pela coluna “Outro Canal”, da “Folha de S. Paulo”, o executivo revelou o que foi discutido pelo canal. “Fizemos muitas reuniões de avaliação. Há dois fatores: um, claro, a novela em si. Alguma coisa da trama não funcionou. Mas, ao mesmo tempo, teve uma mudança com a estreia de ‘Os Dez Mandamentos’ [da Record] e da novela infantil que o SBT colocou. Algum público já tinha saído dali também”, afirmou.
Schroder assumiu que a atual novela das 21 horas não agradou o público por vários motivos. “Não vou tirar o mérito de um lado e talvez a fragilidade do outro, mas as duas combinações aconteceram”, disse. Apesar disso, ele contou estar confiante de que a Globo irá recuperar o espaço perdido com a estreia de “A Regra do Jogo”, marcada para o final de agosto.
“Acho que sempre que você tem um produto forte, você derruba isso. Por isso, acho que uma fragilidade propicia um terreno fértil para o outro crescer. Quando você tem um produto forte não tem jeito, é vencedor. A novela do João Emanuel Carneiro está muito forte, boa”, explicou o executivo.
Sobre o boicote à novela por causa do beijo lésbico e dos personagens gays, Carlos Henrique Schroder foi direto ao ponto. “Conversamos muito internamente sobre isso. O país é mais conservador do que você imagina. É mais ou menos essa a resposta”, falou.
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